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3 de outubro de 2019

Há real diferença entre os colchões pneumáticos e os de espuma de alta densidade na prevenção de lesões?

Estudo afirma que colchões pneumáticos apresentam benefícios na fase de tratamento

Assunto de extrema importância dentro da temática da segurança do paciente, as lesões por pressão geram prejuízos à saúde física, social e psicológica, aumentando inclusive o risco de mortalidade dentro das unidades hospitalares. Na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o assunto ganha ainda mais relevância pela criticidade dos pacientes internados.

Investir em prevenção é o caminho para a garantia do melhor atendimento e entre as diretrizes que envolvem a avaliação do risco, a avaliação da pele e o tratamento precoce, a mudança de decúbito e o uso de superfícies de suporte, está a melhor definição do colchão que será utilizado na cama hospitalar.

>> “Lesão por pressão é indicador de qualidade da assistência”, diz enfermeira

A fim de tirar dúvidas a respeito da escolha mais assertiva entre as opções disponíveis no mercado atual, um estudo (1) publicado no The Lancet por profissionais da University of Leeds, do Reino Unido, traçou um comparativo aprofundado entre colchões pneumáticos (APM – Alternating Pressure Mattresses) e modelos de espuma de alta densidade (HSF – High Specification Foam). A pesquisa conclui que os colchões pneumáticos oferecem pequenos benefícios na fase de tratamento, além de serem economicamente interessantes. Porém, no geral, não há diferenças significativas entre os modelos.

O ensaio clínico randomizado indicou, de forma aleatória, 2.029 pacientes de alto risco internados em 42 unidades do Reino Unido a utilizarem ou o colchão pneumático ou o de espuma de alta densidade ao longo de, no máximo, 60 dias. Em média, 7,9% tiveram lesões por pressão, sendo que 6,9% dos pacientes do grupo dos colchões pneumáticos apresentaram lesões enquanto 8,9% do grupo dos colchões HSF desenvolveram este quadro.

Paralelamente a isso, o estudo observou – entre os pacientes que apresentaram lesões por pressão – que houve variação no tempo para o surgimento dessas lesões estágio II (quando há perda parcial da espessura dérmica; lesão superficial com o leito de coloração vermelho pálida que pode se apresentar, ainda, como uma bolha intacta ou aberta/rompida): 18 dias para os indivíduos do grupo que fez uso do colchão pneumático e 12 dias para os do grupo HSF. E, na fase final do tratamento, apenas 5,2% dos pacientes que utilizavam colchões pneumáticos voltaram a apresentar lesões enquanto 7,8% dos pacientes do outro grupo desenvolveram mais lesões.

>> Classificação das lesões por pressão é adaptada culturalmente para o Brasil

O estudo conclui, também, que a decisão deve ser individualizada sempre levando em consideração as preferências do paciente, suas necessidades de reabilitação e a presença de fatores de risco que podem ser impactados pela escolha do colchão.

O que direciona a escolha?

A Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2) lista algumas considerações de peso na escolha correta da superfície de suporte dos pacientes. Segundo a entidade, diversas observações devem ser feitas, como:

– Qual a necessidade do paciente?
– O uso será temporário ou por longo tempo?
– Quais procedimentos técnicos serão realizados junto ao paciente?
– Quais as necessidades da instituição?
– Qual produto apresenta melhor custo, incluindo de manutenção?
– Como é a reputação do fabricante e a assistência por ele prestada?
– O que as pesquisas atuais dizem sobre o assunto?

Importância das medidas preventivas

Como grande parte de todas as abordagens dentro do contexto da segurança do paciente, os debates sobre lesões por pressão circulam prioritariamente sobre a necessidade de prevenir.

Estudo publicado pela Universidade de São Paulo (3) comprovou que investir em um protocolo de avaliação de risco e de prevenção reduz acentuadamente a incidência de lesões nos pacientes internados. Entre as intervenções preventivas sugeridas no documento estão avaliação diária da pele do paciente; mudança de decúbito no mínimo a cada duas horas sempre evitando o atrito da pele com a superfície; minimizar a exposição da pele à umidade proveniente de incontinência, sudorese ou drenagem de fluidos; evitar o uso de água quente e excessiva fricção durante o banho; observar o alinhamento postural, a distribuição de peso e estabilidade ao posicionar o paciente na cadeira de rodas.

O estudo prospectivo foi realizado junto a um hospital geral de média complexidade instalado na cidade de São Paulo. A unidade contava com 247 leitos distribuídos para as áreas cirúrgica, médica, obstétrica e pediátrica.

Referências:

  • Pressure Relieving Support Surfaces for Pressure Ulcer Prevention (PRESSURE 2): Clinical and Health Economic Results of a Randomised Controlled Trial
  • Feridas Crônicas – Prevenção e Tratamento
  • Incidência de úlceras por pressão após a implementação de um protocolo de prevenção

 

Marcela Marques

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